Entenda como iniciar no esporte na melhor idade para jogar futebol influencia o desempenho em campo
Muitos meninos e meninas têm o sonho de jogar futebol profissionalmente. No Brasil, com tantos craques mundialmente renomados em casa, é fácil sonhar em se tornar um deles e fazer história dentro do esporte mais amado do planeta.
No entanto, é fato que os atletas são muito condicionados à idade, visto que um corpo jovem tem mais força e vitalidade para entregar tudo o que o esporte exige. A grande maioria dos profissionais se aposenta na casa dos trinta anos, podendo se estender na carreira até os quarenta.
Com isso, é bastante óbvio que é necessário dar os primeiros passos cedo. Então, surge a pergunta: quando, exatamente, chega a idade para jogar futebol?
Craque iniciante: qual a melhor idade para jogar futebol?
Uma fatia significativa dos jogadores profissionais começa a brincar de bola logo cedo, ainda na infância. Afinal, há inúmeros benefícios no futebol para crianças.
Muitos deles faziam aulas em escolas ou programas sociais especializados, que contribuem para adquirir experiência mesmo quando se é bem jovem. Dessa forma, quando são selecionados, os jogadores já têm certa noção sobre o que acontece no esporte.
Pessoas com esse perfil têm mais chances de serem notadas pelos clubes, já que os olheiros compreendem que jogadores novos têm maior capacidade de desenvolvimento. Geralmente, a introdução às categorias de base acontece aos 12 ou 13 anos.
Isso é o que ocorre com mais frequência, mas não é uma regra absoluta. Alguns jogadores dão os primeiros passos com 16 anos ou mais. Jonas, do Sport Benfica de Lisboa, por exemplo, começou com 20 anos. Liédson, ex-Corinthians e Flamengo, iniciou a carreira apenas aos 23 anos.
Casos como esses não são completamente inviáveis, é claro, mas são mais raros. Quando o assunto é idade para jogar futebol, o ideal é começar o mais cedo possível para que as chances profissionais sejam maiores. Após os 16 anos, as chances são reduzidas.
Mas fica o alerta: mesmo que um clube demonstre interesse por uma pessoa menor de 16 anos, é ilegal estabelecer qualquer vínculo empregatício antes dessa idade. Jogadores dessa faixa etária costumam assinar contratos com duração máxima de cinco anos.
Como entrar na categoria de base de um clube?
Uma vaga na categoria de base de um time é conquistada por meio de um teste em que treinadores e diretores avaliam as habilidades dos candidatos, para medir se eles se encaixam nos requisitos do clube. Essa etapa costuma durar, em média, uma semana.
Uma maneira de conseguir participar desses processos seletivos é entrando em contato com departamentos de bases de vários clubes, para saber sobre a programação e funcionamento dos testes, além de como se inscrever para participar. É comum que as avaliações aconteçam no começo ou no final do ano.
Outra alternativa, mais prática e com mais chances de sucesso, é contratar um representante (empresário) que já tenha certa vivência na área e conexões com os clubes para apresentar o jogador.
Como participar de uma peneira?
As peneiras reúnem dezenas ou centenas de jogadores amadores em testes rápidos. No final, são selecionados apenas alguns talentos. Infelizmente, esse tipo de avaliação já não acontece com tanta frequência como antigamente. Hoje em dia, os processos de seleção mais comuns são os citados anteriormente.
Mesmo assim, vale pesquisar na Internet ou ligar diretamente para os clubes locais de determinadas regiões de interesse para saber se há previsão para a próxima peneira das categorias de base, que podem ser masculina ou feminina.
Como jogar futebol profissionalmente?
Como já dito aqui, o primeiro passo é acertar na idade para jogar futebol – quanto mais cedo, melhor. Uma dica interessante é buscar escolinhas oficiais de grandes clubes, o que teoricamente já deixa a criança no caminho certo para quando ficar um pouco mais velha e tiver idade para competir profissionalmente.
Mesmo antes de ser notado por um olheiro, é preciso muita dedicação para treinar e ser o melhor atleta possível. Quando já há algum vínculo com os clubes, muitas vezes, é preciso sair de casa e ir para longe. Talvez sejam os sacrifícios mais dolorosos, tanto por parte do jogador quanto da família.
As exigências e dificuldades continuam. Distância, treinos rigorosos, cuidados com o corpo, concentração, disciplina tática, ajustes de performance… Tudo isso faz parte da rotina de alguém que luta para jogar profissionalmente e, mais tarde, quando já houver contrato oficializado, manter-se em uma boa posição.
Não é nada fácil e é preciso ter muita disciplina, garra e determinação para continuar na carreira e evoluir. Mas, como é possível observar em vários jogadores famosos do Brasil e do mundo, os frutos valem a pena.
É obrigatório ter empresário para jogar futebol?
Não é obrigatório. Mesmo assim, a tática certamente torna as coisas mais simples. Hoje em dia, o futebol se tornou um monstro (no bom sentido) complexo e cheio de vertentes, o que faz com que a presença de um profissional especializado seja bastante recomendada.
O grande porém é que, como em qualquer segmento, existem pessoas que apresentam falsas promessas e têm más intenções. Por isso, é preciso pesquisar muito bem antes de firmar a ligação com um empresário para ajudar a navegar a carreira de qualquer jovem atleta.
Os pais devem ficar atentos a representantes de jogadores que tenham experiência no mercado, histórico positivo com outros clientes, boas recomendações, credenciais devidamente regularizadas e relação sólida com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Quando um bom agente é selecionado, oportunidades e negociações se tornam mais práticas e seguras.
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